A Vigilância Sanitária de Americana, em ação conjunta com a Polícia Civil, interditou nesta quarta-feira (3) um galpão no Jardim Terramérica que funcionava ilegalmente como comércio atacadista de suplementos alimentares. Aproximadamente 900 kg de produtos foram inutilizados e descartados.
Durante a fiscalização, os agentes encontraram grande quantidade de suplementos comercializados por plataformas digitais — como ginseng, óleo de coco e multivitamínicos — além de itens da marca Bálsamo Je’s, cuja venda, distribuição e fabricação já haviam sido proibidas pela Anvisa por risco à saúde. Também foram encontrados frascos vazios, rótulos e materiais de propaganda, sugerindo possível atividade de envase no local.
Produtos sem identificação de procedência foram descartados imediatamente. Já aqueles com rótulo, mas cuja regularidade não pôde ser confirmada no momento da ação, foram interditados até avaliação completa no processo administrativo que será aberto. O responsável pelo estabelecimento foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. O relatório da operação será encaminhado à Anvisa, que deverá adotar medidas referentes à suspensão da venda desses produtos em plataformas digitais.
O diretor da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvisa), Antônio Donizetti Borges, destacou os riscos envolvidos. “Funcionamento sem autorização significa ausência total de controle sanitário. Encontramos produtos proibidos pela Anvisa, o que representa risco direto ao consumidor. Nossa atuação precisa ser imediata para impedir a circulação desses itens irregulares”, afirmou.
A coordenadora da Vigilância Sanitária, Eliane Ferreira, ressaltou a importância da ação integrada. “Fomos acionados pela Polícia Civil e, ao chegar ao local, identificamos uma estrutura montada para venda irregular de suplementos. Há três anos buscamos identificar produtos da Bálsamo Je’s na cidade. A parceria entre os órgãos é essencial para interromper práticas ilegais e garantir a segurança da população”, declarou.
A operação reforça o compromisso do município com a fiscalização contínua e o combate à comercialização de produtos que possam oferecer risco à saúde pública.










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